sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Cabelo - o dilema

Se há coisa que não tenho pachorra é ir para a cabeleireira. Em Portugal, para além de não gostar e tendo hora marcada estava sempre à espera da minha vez, e parecia uma eternidade. Aqui, é quase sempre hora marcada para tudo. Menos a que fui hoje. E fui hoje e quase como se de um milagre se tratasse. O meu cabelo era muito grande, agora passou a estar quase uma miniatura. Isto também, porque para além de agora não ter muito tempo , e não gostar claro está, agora tem de durar, duurar, duuurar para lá não voltar tão cedo. 
Não gosto, pronto. Estando eu por estes lados, aqui tudo se paga. Queres lavar a cabeça pagas X, queres cortar pagas Y e se quiseres também secar o cabelo pagas XY. Em Portugal, também acontece em alguns estabelecimentos, a diferença daí para aqui é que aqui é em todo o lado assim. Fala-se que elas (cabeleireiras) aqui não são tão boas como as nossas. Não posso falar muito, mas também tenho essa impressão. Mudando de assunto, na semana passada, fui a outra para um dos meus sobrinhos cortar o cabelito e uma das cabeleireiras não tinha jeitinho nenhum. Parecia que estava ali por favor e a desfalecer. Hoje fui a uma mais profissional (ou pelo menos aparenta). Primeira pergunta que me fazem: 

- Quer café, chá...? 
Gostei, mas confesso que não quis nada.
Pensava eu que ia ser mais uma monga que ia mexer no meu cabelo. Mas não. Estava enganada. Esta que me calhou sabia o que estava a fazer e bem despachadita. E simpática, vá. O salão era grande e portanto, havia novatas , estagiárias a olhar constantemente para a menina a cortar o meu cabelo. Não gosto de saber que estou constantemente a ser observada, mas percebe-se. Outra coisa que elas ainda não sabem, é esticar o cabelo com a escova e secador. Ela esticou-me o cabelo(como quem diz, que aquilo de esticado não tinha nada) foi com secador e com as mãos. Ou seja, sofri ali uma valente tortura que só há pouco me desapareceu a dor da cabeça. Enfim, depois de mais de mês e tal para me preparar psicologicamente que ia ter de o cortar. Está feito. Há que seguir em frente.


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