Somos uma só espécie, logo deveríamos ser muitos idênticos. Mas não. Parece que somos espécies distintas, temos corpos diferentes. Personalidades diversas. Pensamentos totalmente desiguais.
Cada índole , cada pessoa, tem as suas manias. Mas a raça dos homens tendem a ter mais e não sei porquê...
Quando estamos na parte do namoro, é tudo muito bonito. Não temos basicamente preocupação de nada e só queremos é espalhar o amor. Achamos que conhecemos a pessoa num todo, mas é mentira. Na verdade, conhecemos sim uma parte dela. A boa. Sabemos que é divertido (ou não) , que não é egoísta , tem um coração enorme, que adora animais quanto eu (falo na minha pessoa , mas de um modo geral), que tem uma empatia pela nossa filha quando os outros nunca tiveram, que faz-nos sentir lindas e maravilhosas, que beija bem. É tão ou mais viciado que eu a fazer sexo e aprender novas maneiras e posições. Os mesmos desejos, os mesmos gostos. A mesma paixão pela música. Do mesmo género de filmes que eu gosto. Que é teimoso. Aprecia ir para o campo e as suas paisagens. De passear. Tem o mesmo vício para viajar e para partir para aventuras. Só não sabemos , normalmente, as partes negativas dessa de que chamamos cara-metade. O que é viver com ela. Ter que dormir com ela todos os dias. O seu mau-humor matinal. Quando está com dores de cabeça. Nervoso. O que faz quando nós não estamos por perto e o que costuma fazer. As suas manias. Se arruma a cama. Se é organizado. Se te dá a mesma atenção de que quando está só umas horas connosco. Pois, isto só sabemos quando vivemos já com as pessoas e estamos 24h sobre o mesmo tecto. E depois, muitas das relações terminam por isso mesmo ...achar que afinal aquela não era a sua pessoa. A que idealizavam e torna-se um desgosto inconsolável.
É claro, que iremos ter sempre as nossas desavenças, os feitios de cada um, a sua liberdade. Temos que aceitar as diferenças para nos dar lindamente com a pessoa amada. Mas, como tudo, nem sempre é aceitável e pode chegar a um limite cansativo se de parte a parte não haver cumplicidade suficiente e mútuo acordo de que se não é assim faz-se assado. E muitas das vezes isso não acontece. E dá no que dá.
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