domingo, 15 de abril de 2012

By your side...

Somos uma só espécie, logo deveríamos ser muitos idênticos. Mas não. Parece que somos espécies distintas, temos corpos diferentes. Personalidades diversas. Pensamentos totalmente desiguais.
Cada índole , cada pessoa, tem as suas manias. Mas a raça dos homens tendem a ter mais e não sei porquê...
Quando estamos na parte do namoro, é tudo muito bonito. Não temos basicamente preocupação de nada e só queremos é espalhar o amor. Achamos que conhecemos a pessoa num todo, mas é mentira. Na verdade, conhecemos sim uma parte dela. A boa. Sabemos que é divertido (ou não) , que não é egoísta , tem um coração enorme, que adora animais quanto eu (falo na minha pessoa , mas de um modo geral), que tem uma empatia pela nossa filha quando os outros nunca tiveram, que faz-nos sentir lindas e maravilhosas, que beija bem. É tão ou mais viciado que eu a fazer sexo e aprender novas maneiras e posições. Os mesmos desejos, os mesmos gostos. A mesma paixão pela música. Do mesmo género de filmes que eu gosto. Que é teimoso. Aprecia ir para o campo e as suas paisagens. De passear. Tem o mesmo vício para viajar e para partir para aventuras. Só não sabemos , normalmente, as partes negativas dessa de que chamamos cara-metade. O que é viver com ela. Ter que dormir com ela todos os dias. O seu mau-humor matinal. Quando está com dores de cabeça. Nervoso. O que faz quando nós não estamos por perto e o que costuma fazer. As suas manias. Se arruma a cama. Se é organizado. Se te dá a mesma atenção de que quando está só umas horas connosco. Pois, isto só sabemos quando vivemos já com as pessoas e estamos 24h sobre o mesmo tecto. E depois, muitas das relações terminam por isso mesmo ...achar que afinal aquela não era a sua pessoa. A que idealizavam e torna-se um desgosto inconsolável.
É claro, que iremos ter sempre as nossas desavenças, os feitios de cada um, a sua liberdade. Temos que aceitar as diferenças para nos dar lindamente com a pessoa amada. Mas, como tudo, nem sempre é aceitável e pode chegar a um limite cansativo se de parte a parte não haver cumplicidade suficiente e mútuo acordo de que se não é assim faz-se assado. E muitas das vezes isso não acontece. E dá no que dá.

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